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31. Quatro Vidas de um Cachorro, W. Bruce Cameron

Escolhi este livro, propositalmente, após ter lido "Os Bebês de Auschwits". Um livro leve, bem escrito e para todas as idades.
Uma história narrada pelo próprio animal, chamado Bailey, que renasce várias vezes. Passa sua visão sobre os relacionamentos entre as pessoas e os laços com seus cães. Bailey acredita que tem um propósito para ter tido tantos renascimentos, e no fim dessa história, parei também para pensar em qual seria o meu propósito aqui. Eu, que sempre gostei de cães, e já tive 4, as vezes imaginava o que eles poderiam estar pensando. Tive 2 pastores-alemães e 2 Pinschers, em diferentes ocasiões. Um pastor-alemão, chamada Shera, era bem levada. Todos os dias, um pão francês sumia da mesa de café-da-manhã sem que ninguém percebesse. Levei muito tempo para descobrir que era ela quem pegava e escondia todos eles em um local reservado para plantar uma árvore no quintal da casa. Muito engraçada... Um dos pinschers, chamado Pit, era elétrico, como já é da natureza da raça. Mas, quando meu avô faleceu, sentei-me triste na porta da sala, e ele veio, me olhou e, inexplicavelmente sentou-se ao meu lado, sem dar aqueles "tremeliques" típicos. Imagino o quanto ele se superou para estar comigo naquele momento em que me sentiu triste.
Como a maioria deve saber, há o filme deste livro, que também foi bastante elogiado. Uma delícia de leitura!


Trecho:


"Eu era um cachorro bonzinho, cumprira meu propósito. Coisas que aprendi quando era selvagem, me ensinaram a escapar e me esconder de gente, se necessário, a garimpar comida em lixeiras. Viver com Ethan me ensinara a amar e me mostrara o meu propósito mais importante: cuidar do meu menino. Com Jakob e Maya aprendi a Encontrar, Mostrar, e, mais importante que tudo, a salvar pessoas. Todas essas coisas, tudo que aprendi como um cachorro, me levaram a encontrar Ethan e hanna e juntar os dois. Eu entendia isso agora: o porquê de ter vivido tantas vezes."





NO FORNO: Eu Escolho Ser Feliz, Rossandro Klinjey

NO FORNINHO: 1889, de Laurentino Gomes

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